quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Como deve ser o Ensino na Igreja

Os discípulos que aprendem e que ensinam devem estar dispostos a manejar estudos simples. O senhor nos mandou alimentar "cordeiros" e não "Girafas".
Aqueles que têm maior capacidade devem inclinar-se humildemente para comer do prato dos pequeninos: Exclamou Jesus: "Graças te dou ó Pai, Senhor do Céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos...” (Mt 11.25,26). A igreja não necessita de um ensino acadêmico intelectualizado (1Co 1.18-31; 2.1-16).
É bom recordar o exemplo da primeira Igreja em Jerusalém. Ela é o modelo em tudo para todos os tempos. Os irmãos daquele tempo eram simples e muitos deles não sabiam ler nem escrever. Não tinham imprensa nem papel. Também não tinham Bíblias.
Olhando para a maneira como viviam, notamos que os apóstolos usavam o método de constante repetição (catequese). Aqueles que aprendiam podiam assimilar e guardar a Palavra em suas mentes e corações. Eles não andavam buscando novidades ou inventando coisas. Mas as coisas importantes que ensinavam eram repetidas por muito tempo até que todos tivessem aprendido bem (Fp 3.1; 2Pe 1.12-15).
Os apóstolos estavam bem conscientes da necessidade de transmitir todo conselho de Deus e não conceitos bíblicos ou teológicos. Cada discípulo tinha que ser formado à imagem de Jesus Cristo (At 20.26,27; Fp 4.9; Tm 2.2). O ensino dos apóstolos apontava basicamente para três coisas:
a) Revelar a Cristo: Sua Pessoa, seu poder, suas promessas;
b) Todos os Mandamentos que Jesus ordenava para viver;
c)Todos os princípios para o funcionamento da Igreja;

Temos que voltar à simplicidade para que todo o conselho de Deus possa ser recebido e absorvido por todos os irmãos. Principalmente pelos mais simples.

Deus nunca vai nos examinar sobre o nosso conhecimento a respeito do conteúdo da Bíblia. Ele vai nos perguntar como vivemos. A doutrina deve apontar somente para a vida dos discípulos (Tt 2.1-15).


Arcanjos

Na Teologia judia, cristã e islâmica, os arcanjos (grego singular Αρχάγγελος, Archángelos, grego antigo (plural) Αρχάγγελοι, Archángel[o]i, hebreu Mala'ach) são uma categoria de anjos. Eles constituem um dos nove coros de anjos.
De acordo com a tradição católica romana, existem três arcanjos: Miguel, chefe da milícia celeste, Gabriel, mensageiro celeste e Rafael protetor dos viajantes (algumas vezes Uriel é incluído entre eles).
Na doutrina protestante, a nomenclatura dos arcanjos pode obedecer aos esquemas seguintes:
  • Miguel, Gabriel, e Lúcifer/Satã (algumas igrejas afirmam que satã sempre foi chamado de Satã):
    • Satã perdendo sua posição por volta do ano zero após uma disputa com Miguel.
    • Satã perdendo sua posição em algum momento da Criação por se autoproclamar Deus.
    • Satã perdendo sua posição em algum momento no fim dos tempos por causa de uma disputa com Miguel.
      • Há também a lenda de que lúcifer sempre foi um anjo leal, mas, para que seu ódio nutrido pelos homens se dissipasse ou aumentassem, foi condenado a receber os piores homens em seu reino, e ver as trevas, pois só assim se aproximaria da verdadeira luz, a qual é negra como a noite e brilha como a refração das gotas do orvalho.
  • Miguel e Lúcifer ou Satã em um dos momentos acima mencionados.
  • Miguel e Gabriel.
  • Miguel somente - uma visão mantida por alguns protestantes evangélicos dos Estados Unidos da América. A razão pela qual isso é tão discutido entre os protestantes é porque Miguel é o único que é diretamente chamado de arcanjo, e o termo "arcanjo" ser usado somente na sua forma singular na Bíblia, embora Gabriel e Lúcifer/Satã pareçam ter tido a mesma posição hierárquica que Miguel, o que leva à presunção que eles também fossem arcanjos.
Nas tradições rabínicas do Judaísmo e da Cabala, o número usual é sete: Miguel, Rafael, Gabriel, Uriel, Sariel, Raguel e Remiel (possivelmente o Ramiel do Apocalipse de Baruch).
No Islã, os arcanjos são Miguel ou Mikael, Gabriel ou Jibril e Azrael ou Israfeel. Lúcifer era o líder de todos os anjos, apesar de ele não ser um anjo, mas perdeu sua posição durante a Criação por ter recusado a ordem de Deus de aceitar Adão (e o Homem) como um ser superior.
Para a Gnose, os arcanjos são muitos e formam uma categoria de seres com grau de consciência superior à dos anjos. Eles teriam sido humanos num passado muito remoto, posteriormente atingiram um grau de consciência semelhante ao dos anjos e mais recentemente foram além, tornando-se arcanjos. Cristo seria o mais evoluído de todos os arcanjos