domingo, 13 de novembro de 2016

DEUS E AS RELIGIÕES

Nós que cremos em Deus, temos o dever de discernir a religião de Deus, Deus é Deus, e a religião é dos homens, onde cada um pensa que tem o poder de se religar a Deus, até sem a permissão do próprio Deus. Porque, entre o invisível que elas indicam e o aqui em baixo onde existem as religiões dos homens não param de lançar amarras, levantar escadas, edificar pontes, isto é, de estabelecer vias de comunicação. Essas escadas, árvores mágicas, montanhas sagradas, esses elevadores místicos que são: o carro de fogo do profeta hebreu Elias, as sandálias com asas do deus grego Hermes, o anjo de Deus ou a jumenta de Maomé, todos dizem que o espaço que separa o ser humano do sagrado pode ser ultrapassado. Elas definem regras entre o profano e o sagrado, as religiões dos homens estabelecem hierarquias intermediarias. Reis que se consideram deuses, uma multidão de padres, pastores, apóstolos, inspirados, sábios ou outros iniciados. Do lado deste, segundo as religiões dos homens, o divino desce através de deuses e deusas, demônios e mensageiros, sem contar os milhares de intercessores e intermediários que são os santos (as), os bem aventurados, os mártires e a multidão incontável de ancestrais protetores, isto é, as religiões dos homens. As religiões dos homens ainda afirmam que entre o mundo visível e o invisível existe um grande número de pontos de encontros, onde o ser humano pensa poder estabelecer uma comunicação privilegiada com as forças que o envolvem. Esses lugares podem ser naturais (montanhas, desertos, vulcões, mares e rios) ou construídos (pirâmides, templos, igrejas). Uma vez identificados, os lugares da presença divina tornam-se recintos sagrados. As religiões dos homens apresentam suas leis em nome de um ou de vários deuses, e regulamente tudo: alimentação, vida social, culto etc; ela é código civil e estabelece a pena para os rebeldes, este domínio religioso a longo do tempo reinou entre os povos. Apareceu a liberdade de pensamento. A sociedade nas maiorias das nações, já não depende mais do poder religioso. Assim, ainda ligado ao tema da religião, e em oposição à lei, o tabu é a proibição de algo que cria confusão, apavora, ameaça à estabilidade das coisas, um exemplo: o pangolim é uma verdadeira desordem vivente. Quatro patas e escamas de peixe, põem ovos e amamenta os filhotes. Inclassificável, esse animal é declarado tabu, fora-da-lei, por um dos povos que habitam o Congo (África). BL/PA = 23/01/2004

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

35 Razões para não pecar


 


35 Razões para não pecar


 

30ª: "Porque eu nunca sei por antecipação quão severa poderá ser a disciplina para o meu pecado”.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

domingo, 29 de setembro de 2013

Santíssima Trindade.

A religião monoteísta surge com o Judaísmo, estendendo-se sua noção ao Cristianismo, e ao Islamismo. De acordo com a maioria dos diversos ramos do Cristianismo só existe um Deus.
A Trindade é uma das doutrinas cristãs, acolhidas pela imensa maioria das suas igrejas a partir da concepção de Santo Agostinho que no ano de 426 difundiu esta tese - acolhida pela Igreja Católica e absorvida após a reforma pelos protestantes - defendendo que Deus existem em três diferentes pessoas, normalmente referidas como Deus, o Pai; Deus, o Filho (ou filho de Deus) e o Espírito Santo.
A doutrina trinitariana defende que há inúmeros trechos da Bíblia em que as chamadas "Pessoas da Trindade" são referidas distintamente em suas ações. O trecho mais representativo é aquele em que Jesus é batizado por João Batista, e as três "Pessoas da Trindade" se fazem presentes, com a descida do Espírito Santo sobre Jesus como uma pomba, e com a voz do Pai Celeste dizendo: "Este é meu Filho Amado, em quem Me comprazo." (Evangelho de Mateus 17) Já em outros trechos há unidade Divina é afirmada, quando, por exemplo, Jesus diz: "Eu e o Pai somos um".
Historicamente, um dos primeiros a utilizar esta definição foi Tertuliano, na sua obra Adversus Praxeas, onde ele utilizou o termo "trinitas". Esta perspectiva foi postulada como um artigo de fé pelo credo de Niceia (proclamado em 325 no Concílio de Niceia) e o credo de Atanásio (cerca de 500 d.C.). Apesar de o termo não aparecer no Novo Testamento, aqueles que professam esta doutrina afirmam que o conceito é claramente visto em muitos trechos dele, e explicitamente no relatos sobre o baptismo de Jesus ("E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu; E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo" Evangelho de Lucas 3:21-22, "Portanto ide, fazei discípulos de todas as naçöes, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" Evangelho de Mateus 28:19)
Estes credos foram formulados e ratificados pela Igreja dos séculos III e IV, em reação a noções algumas delas envolvendo a natureza da Trindade e a posição de Cristo nela, como as do arianismo, que foram depois declaradas como heréticas. Os credos foram mantidos em alguma forma pela maioria das igrejas protestantes, sendo até mesmo citados na liturgia de igrejas luteranas e Igrejas Reformados.
O credo de Niceia, que é uma formulação clássica desta doutrina, usou "homoousia" (em Grego: da mesma substância) para definir a relação entre os três. A ortografia desta palavra difere em uma única letra grega, "iota", da palavra usada por não-trinitários do mesmo tempo, "homoiousia", (Grego: de substância semelhante): um facto que se tornou proverbial, representando as profundas divisões ocasionadas por aparentemente pequenas imprecisões, especialmente em Teologia.

Teoria Shmuelin

A Trindade do Paraíso, original e eterna, é existencial; e foi inevitável. Essa Trindade, sem começo, era inerente ao facto da diferenciação entre o pessoal e o impessoal, pelo livre-arbítrio do Pai, e factualizou-se quando a Sua vontade pessoal coordenou essas realidades duais, por meio da mente. As Trindades posteriores a este universo são experienciais – são inerentes à criação de dois níveis subabsolutos e evolutivos, de manifestação da personalidade em poder, no universo-mestre.
A Trindade do Paraíso – a união eterna na Deidade, do Pai Universal, ao Filho Eterno e ao Espírito Infinito – é existencial em factualidade, mas todos os potenciais são experienciais. Logo, essa Trindade constitui a única realidade da Deidade que abraça a infinitude; e, portanto, é nela que ocorrem os fenômenos de factualização, no universo, de Deus, o Supremo, de Deus, o Último, e de Deus, o Absoluto.
A primeira e a segunda Trindades experienciais, não podem ser infinitas, porque abrangem Deidades derivadas, Deidades que evoluíram por meio da factualização experiencial de realidades criadas ou manifestadas pela Trindade existencial do Paraíso. A infinitude da divindade está a ser constantemente enriquecida, quando não ampliada, pela finitude e pela absonitude da experiência entre criatura e Criador.
As Trindades são verdades do relacionamento e fatos da manifestação coordenada da Deidade. As funções da Trindade englobam as realidades da Deidade, e as realidades da Deidade sempre buscam a realização e a manifestação na personalização. Deus, o Supremo, Deus, o Último e, mesmo, Deus, o Absoluto, são, portanto, inevitabilidades divinas. Essas três Deidades experienciais eram potenciais, na Trindade existencial, a Trindade do Paraíso, mas os seus surgimentos no universo, como personalidades de poder, dependem, em parte, dos seus próprios funcionamentos experienciais, nos universos do poder e da personalidade, e, em parte, das realizações experienciais dos Criadores e das Trindades posteriores à criação deste universo.
As duas Trindades posteriores a este universo, a Trindade Última e a Trindade Absoluta, ambas experienciais, não estão agora plenamente manifestadas; estão em processo de realização no universo. Essas associações de Deidades podem ser descritas como se segue:
  1. A Trindade Última, atualmente em evolução, consistirá, finalmente, no Ser Supremo, nas Personalidades Criadoras Supremas e nos Arquitetos absonitos do universo-mestre, aqueles planejadores únicos do universo que não são criadores nem criaturas. Deus, o Último, final e inevitavelmente, adquirirá poder e personalizar-se-á como a Deidade-conseqüência da unificação desta Trindade Última experiencial, na arena em expansão do universo-mestre quase ilimitado.
  2. A Trindade Absoluta – a segunda Trindade experiencial – agora em processo de factualização, consistirá em Deus, o Supremo, Deus, o Último, e o não revelado Consumador do Destino do Universo. Essa Trindade funciona tanto nos níveis pessoais quanto nos suprapessoais, e mesmo nas fronteiras do não pessoal; e a sua unificação na universalidade experienciaria a Deidade Absoluta.
A Trindade Última está unificando-se experiencialmente até completar-se, mas duvidamos verdadeiramente da possibilidade dessa unificação plena da Trindade Absoluta. O nosso conceito, contudo, da eterna Trindade do Paraíso, é mantido como uma lembrança, sempre presente, de que a trinitarização da Deidade pode realizar aquilo que, de outro modo, seria inatingível; e por isso é que postulamos o surgimento, em algum momento, do Supremo-Último e uma possível trinitarização e factualização de Deus, o Absoluto.
Os filósofos dos universos postulam uma Trindade das Trindades, uma Trindade Infinita experiencial-existencial, mas não são capazes de visualizar a personalização dela; possivelmente equivaleria à pessoa do Pai Universal, no nível conceitual do EU SOU. Todavia, independentemente de tudo isso, a Trindade original do Paraíso é potencialmente infinita, posto que o Pai Universal é factualmente infinito.

Crítica a doutrina da Trindade

Há várias denominações cristãs que discordam da doutrina trinitariana, dando outras soluções para a natureza de Deus. As principais são os unicistas, vários movimentos pára-protestantes e os seguidores da Mensagem de William Branham.
Entre estes há teólogos que entendem haver apenas um Deus, constante à figura de Jesus Cristo, que teria se manifestado como Pai, na criação; Filho na redenção; e Espírito Santo nos dias atuais; ou seja, um Deus Único em três manifestações.
Outro ramo entende haver um Deus, mas, divide as figuras de Jesus Cristo e de Deus, o Pai. Segundo estes, há vários textos bíblicos indicando a existência de somente um único Deus, ("Eu sou o Senhor... Não terás outros deuses diante de Mim" Êxodo 20:1-3, "Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele." I Coríntios 8:6 e "Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai." João 4:21). Estes ainda defendem que os textos bíblicos referidos pelos trinitarianos, não tratam diretamente da adoração a uma Trindade ou a um Deus triúno (tríno), ao que esta deveria ser dirigida somente a um Deus único.



quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Como deve ser o Ensino na Igreja

Os discípulos que aprendem e que ensinam devem estar dispostos a manejar estudos simples. O senhor nos mandou alimentar "cordeiros" e não "Girafas".
Aqueles que têm maior capacidade devem inclinar-se humildemente para comer do prato dos pequeninos: Exclamou Jesus: "Graças te dou ó Pai, Senhor do Céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos...” (Mt 11.25,26). A igreja não necessita de um ensino acadêmico intelectualizado (1Co 1.18-31; 2.1-16).
É bom recordar o exemplo da primeira Igreja em Jerusalém. Ela é o modelo em tudo para todos os tempos. Os irmãos daquele tempo eram simples e muitos deles não sabiam ler nem escrever. Não tinham imprensa nem papel. Também não tinham Bíblias.
Olhando para a maneira como viviam, notamos que os apóstolos usavam o método de constante repetição (catequese). Aqueles que aprendiam podiam assimilar e guardar a Palavra em suas mentes e corações. Eles não andavam buscando novidades ou inventando coisas. Mas as coisas importantes que ensinavam eram repetidas por muito tempo até que todos tivessem aprendido bem (Fp 3.1; 2Pe 1.12-15).
Os apóstolos estavam bem conscientes da necessidade de transmitir todo conselho de Deus e não conceitos bíblicos ou teológicos. Cada discípulo tinha que ser formado à imagem de Jesus Cristo (At 20.26,27; Fp 4.9; Tm 2.2). O ensino dos apóstolos apontava basicamente para três coisas:
a) Revelar a Cristo: Sua Pessoa, seu poder, suas promessas;
b) Todos os Mandamentos que Jesus ordenava para viver;
c)Todos os princípios para o funcionamento da Igreja;

Temos que voltar à simplicidade para que todo o conselho de Deus possa ser recebido e absorvido por todos os irmãos. Principalmente pelos mais simples.

Deus nunca vai nos examinar sobre o nosso conhecimento a respeito do conteúdo da Bíblia. Ele vai nos perguntar como vivemos. A doutrina deve apontar somente para a vida dos discípulos (Tt 2.1-15).